terça-feira, 24 de agosto de 2010

Boninho diz que há dois gays em novo reality show da Globo  
    Por Redação 24/8/2010 - 15:19

Foi dada a largada para mais um reality show na TV. "Hipertensão", que estreia dia 2 de setembro na Globo, traz 16 participantes que passarão por provas radicais em Buenos Aires, na Argentina, onde o programa será gravado.

A Globo divulgou ontem a lista dos participantes. Entre os homens, quase nenhuma novidade, quase todos sarados, bombados e bem apresentáveis. No entanto, Boninho, diretor da atração, já fez aguçar a curiosidade do público. Em seu Twitter, declarou que há, no mínimo, dois gays no programa.

Questionado por um seguidor se teríamos mais uma versão Serginho, do Big Brother Brasil 10, o diretor afirmou que não, pois, desta vez, os participantes "estão no armário". Em seguida, completou dizendo que "boa parte do mundo é gay... O que fazer?" em resposta a uma queixa de que sempre colocava participantes homossexuais em seus programas.

Como ainda faltam alguns dias para a atração ir ao ar, resta analisar os candidatos . Oito homens no total. Entre as profissões, a maioria relacionada ao meio esportivo, destaque para Marcão, que trabalha como gari, e para Vander, que se descreveu como guarda-costas.

Dentro e fora do armário, pode-se dizer que todos os participantes exibem uma ótima força física, agradável aos olhos de quem aprecia realities e se contenta com a forma e não com o conteúdo.

"Hipertensão" irá ao ar todas as quintas-feiras, após a Grande Família, e aos domingos após o Fantástico. O vencedor leva para casa o prêmio de R$ 500 mil.

Fonte  (A Capa)
10% dos brasileiros são gays, o que significa 18 milhões de consumidores.
Vamos conhecer uma pouco mais o perfil do público gay do Brasil:
  • 18 milhões de brasileiros são gays, 10% da população
  • Gastam 30% a mais em bens de consumo que os héteros
  • 40% estão em SP, 14% no RJ, 8% em MG e 8% no RS
  • 36% são da classe A, 47% da classe B e 16% da classe C
  • 57% têm nível superior, enquanto apenas 14% da população adulta de SP têm essa escolaridade
  • 69% já assumiram sua preferência sexual
  • 52% assumem para amigos, 14% para o chefe do trabalho e 9% para a família
  • 3,4 milhões de pessoas foram à Parada Gay 2008 de SP, que é a maior do mundo
  • 65% já foram sofreram algum tipo de discriminação

Igreja sofre derrota na tentativa de aumentar rejeição a homossexuais

A Igreja Católica, de forma geral, tem feito o que pode para colocar a sociedade contra LGBTs. Há desde a tentativa de ligar a homossexualidade à pedofilia até a mobilização de parlamentares cristãos para agir contra projetos de lei que garantam a cidadania LGBT. O resultado, porém, é de derrota. Pelo menos nos EUA.
Pesquisa do Instituto Gallup revelou que, dentre seguidores da Igreja Católica no país, o apoio aos relacionamentos gays foi de 46% em 2006 para 62% em 2010. Aumento de 16 pontos percentuais. O levantamento também mostrou o quanto uma religião homofóbica influi no que pensa os seguidores dela. O nível de apoio ao tema dentre quem não possui religião ou segue uma doutrina não-cristã é de impressionantes 85%.

Virou Noticia

Pastor gay pede ao MP ação contra música que condena homossexuais

Os pastores Fábio Inácio (de terno azul) e Marcos Gladstone, da 
Igreja Cristã Contemporânea: casados há quatro anos.

O presidente e fundador da Igreja Cristã Contemporânea, pastor Marcos Gladstone, recorreu ontem ao Ministério Público contra o que classifica de música evangélica homofóbica. Casado há quatro anos com o também pastor Fábio Inacio, ele descobriu, no sábado, que uma imagem da cerimônia de união dos dois foi usada num vídeo da música “Adão e Ivo”, que critica o homossexualismo, no Youtube.

De autoria de Toinho de Aripibú e interpretada pelo cantor evangélico Emanuel de Albertin, a música diz que “se Deus tivesse feito homem pra casar com outro (homem) não seria Adão e Eva, tinha feito Adão e Ivo”. No vídeo, sobre a foto do casamento de Marcos e Fábio na cerimônia de casamento aparecem dizeres ofensivos como “cena desprezível, horrível e abominável”.

— O que mais me deixou indignado foi eles (autor e intérprete da música) acharem que não vai ter punição — diz Marcos, que também entregou a representação à OAB e à Secretaria estadual de Assistência Social e Direitos Humanos.

‘Não tenho preconceito’

No documento, Marcos lembra que Emanuel cantou a música num showmício de Anthony Garotinho, há uma semana, e diz que o político “demonstrou desconhecer o significado da palavra democracia”. Em seu blog, o ex-governador falou do episódio:

“Me relaciono bem com pessoas que fizeram a opção sexual diferenciada. Não tenho ódio, nem rancor, nem preconceito. Apenas discordo, como é meu direito e o de qualquer cidadão”.